Objective: Evaluating the occurrence of anxiety in pregnant women and the factors associated with its occurrence; comparing the presence of anxiety in each gestational trimester.
Method: A descriptive, correlational cross-sectional study. Data were collected from January to May 2013 using the Hospital Anxiety Subscale and a form composed of socioeconomic characterization; gestational anamnesis; life-changing habits and events; preexisting conditions and interpersonal relationships.
Results: A total of 209 pregnant women from a municipality in the south of Minas Gerais, Brazil, participated in the study. Anxiety was present in 26.8% of the pregnant women, being more frequent in the third trimester (42.9%). Occupation (p=0.04), complications in previous pregnancies (p=0.00), history of miscarriage risk of preterm birth (p=0.05), maternal desire regarding the pregnancy (p=0.01), number of abortions (p=0.02), number of cigarettes smoked daily (p=0.00) and drug use (p=0.01) were statistically associated with the occurrence of anxiety during pregnancy.
Conclusion: Anxiety occurred frequently during pregnancy. Understanding the factors associated with its occurrence allows for elaborating preventive measures in prenatal care.
Objetivo: Avaliar a ocorrência da ansiedade em gestantes e os fatores associados à sua ocorrência; comparar a presença de ansiedade em cada trimestre gestacional.
Método: Estudo descritivo, correlacional, de corte transversal. A coleta de dados ocorreu de janeiro a maio de 2013, utilizou-se da Subescala Hospitalar de Ansiedade e de um formulário composto por caracterização socioeconômica; anamnese gestacional; hábitos e eventos marcantes de vida; patologias preexistentes e relacionamentos interpessoais.
Resultados: Participaram do estudo 209 gestantes de um município do sul de Minas Gerais. A ansiedade esteve presente em 26,8% das gestantes, sendo mais frequente no terceiro trimestre (42,9%). Ocupação (p=0,04), complicações em gestações anteriores (p=0,00), histórico de abortamento/ameaça de parto prematuro (p=0,05), desejo materno em relação à gravidez (p=0,01), número de abortamentos (p=0,02), quantidade de cigarros consumidos diariamente (p=0,00) e uso de drogas (p=0,01) apresentaram associação estatisticamente significativa com a ocorrência da ansiedade na gravidez.
Conclusão: A ansiedade se mostrou frequente na gestação. O conhecimento dos fatores associados a sua ocorrência oportuniza a elaboração de medidas preventivas na assistência pré-natal.