Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale - Short Form

Rev Saude Publica. 2017 Mar 23;51(0):16. doi: 10.1590/S1518-8787.2017051006336.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To translate, cross-culturally adapt and validate the Diabetes Empowerment Scale - Short Form for assessment of psychosocial self-efficacy in diabetes care within the Brazilian cultural context.

Methods: Assessment of the instrument's conceptual equivalence, as well as its translation and cross-cultural adaptation were performed following international standards. The Expert Committee's assessment of the translated version was conducted through a web questionnaire developed and applied via the web tool e-Surv. The cross-culturally adapted version was used for the pre-test, which was carried out via phone call in a group of eleven health care service users diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The pre-test results were examined by a group of experts, composed by health care consultants, applied linguists and statisticians, aiming at an adequate version of the instrument, which was subsequently used for test and retest in a sample of 100 users diagnosed with type 2 diabetes mellitus via phone call, their answers being recorded by the web tool e-Surv. Internal consistency and reproducibility of analysis were carried out within the statistical programming environment R.

Results: Face and content validity were attained and the Brazilian Portuguese version, entitled Escala de Autoeficácia em Diabetes - Versão Curta, was established. The scale had acceptable internal consistency with Cronbach's alpha of 0.634 (95%CI 0.494- 0.737), while the correlation of the total score in the two periods was considered moderate (0.47). The intraclass correlation coefficient was 0.50.

Conclusions: The translated and cross-culturally adapted version of the instrument to spoken Brazilian Portuguese was considered valid and reliable to be used for assessment within the Brazilian population diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The use of a web tool (e-Surv) for recording the Expert Committee responses as well as the responses in the validation tests proved to be a reliable, safe and innovative method.

Objetivo: Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale - Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro.

Métodos: A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R.

Resultados: Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes - Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494-0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50.

Conclusões: O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.

OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment ScaleShort Form para aplicação no contexto cultural brasileiro.

MÉTODOS: A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R.

RESULTADOS: Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494–0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50.

CONCLUSÕES: O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.

Publication types

  • Validation Study

MeSH terms

  • Aged
  • Brazil
  • Cross-Cultural Comparison
  • Diabetes Mellitus, Type 2 / psychology*
  • Diabetes Mellitus, Type 2 / therapy*
  • Female
  • Health Knowledge, Attitudes, Practice
  • Humans
  • Male
  • Middle Aged
  • Patient Education as Topic / methods
  • Patient Participation / methods
  • Patient Participation / statistics & numerical data*
  • Reproducibility of Results
  • Self Report / standards*
  • Sex Factors
  • Statistics, Nonparametric
  • Translations*