Enteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients

Rev Bras Ter Intensiva. 2013 Mar;25(1):17-24. doi: 10.1590/s0103-507x2013000100005.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: Evaluate the compliance of septic patients' nutritional management with enteral nutrition guidelines for critically ill patients.

Methods: Prospective cohort study with 92 septic patients, age ≥ 18 years, hospitalized in an intensive care unit, under enteral nutrition, evaluated according to enteral nutrition guidelines for critically ill patients, compliance with caloric and protein goals, and reasons for not starting enteral nutrition early or for discontinuing it. Prognostic scores, length of intensive care unit stay, clinical progression, and nutritional status were also analyzed.

Results: The patients had a mean age of 63.4 ± 15.1 years, were predominantly male, were diagnosed predominantly with septic shock (56.5%), had a mean intensive care unit stay of 11 (7.2 to 18.0) days, had 8.2 ± 4.2 SOFA and 24.1 ± 9.6 APACHE II scores, and had 39.1% mortality. Enteral nutrition was initiated early in 63% of patients. Approximately 50% met the caloric and protein goals on the third day of intensive care unit stay, a percentage that decreased to 30% at day 7. Reasons for the late start of enteral nutrition included gastrointestinal tract complications (35.3%) and hemodynamic instability (32.3%). Clinical procedures were the most frequent reason to discontinue enteral nutrition (44.1%). There was no association between compliance with the guidelines and nutritional status, length of intensive care unit stay, severity, or progression.

Conclusion: Although the number of septic patients under early enteral nutrition was significant, caloric and protein goals at day 3 of intensive care unit stay were met by only half of them, a percentage that decreased at day 7.

Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos.

Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade >18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados.

Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3º dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7º dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução.

Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3ºdia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7º dia.

Publication types

  • Research Support, Non-U.S. Gov't

MeSH terms

  • Aged
  • Cohort Studies
  • Critical Illness
  • Disease Progression
  • Enteral Nutrition / methods*
  • Female
  • Guideline Adherence
  • Humans
  • Intensive Care Units
  • Length of Stay
  • Male
  • Middle Aged
  • Nutritional Status
  • Practice Guidelines as Topic*
  • Prognosis
  • Prospective Studies
  • Sepsis / physiopathology
  • Sepsis / therapy*
  • Severity of Illness Index
  • Shock, Septic / physiopathology
  • Shock, Septic / therapy*