Pneumothorax as a complication of lung volume recruitment

J Bras Pneumol. 2013 May-Jun;39(3):382-6. doi: 10.1590/S1806-37132013000300017.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Lung volume recruitment involves deep inflation techniques to achieve maximum insufflation capacity in patients with respiratory muscle weakness, in order to increase peak cough flow, thus helping to maintain airway patency and improve ventilation. One of these techniques is air stacking, in which a manual resuscitator is used in order to inflate the lungs. Although intrathoracic pressures can rise considerably, there have been no reports of respiratory complications due to air stacking. However, reaching maximum insufflation capacity is not recommended in patients with known structural abnormalities of the lungs or chronic obstructive airway disease. We report the case of a 72-year-old woman who had poliomyelitis as a child, developed torsion scoliosis and post-polio syndrome, and had periodic but infrequent asthma attacks. After performing air stacking for 3 years, the patient suddenly developed a pneumothorax, indicating that this technique should be used with caution or not at all in patients with a known pulmonary pathology.

O recrutamento do volume pulmonar envolve técnicas de insuflações pulmonares profundas para se atingir a capacidade de insuflação máxima em pacientes com fraqueza da musculatura respiratória, a fim de aumentar o pico de fluxo da tosse e assim auxiliar a manutenção da patência de vias aéreas e melhorar a ventilação. Uma dessas técnicas é o empilhamento de ar, na qual se utiliza um ressuscitador manual para insuflar os pulmões. Embora as pressões intratorácicas possam aumentar consideravelmente, não há relatos de complicações por empilhamento de ar. Entretanto, atingir a capacidade de insuflação máxima não é recomendado em pacientes com anormalidades na estrutura pulmonar ou doença obstrutiva crônica das vias aéreas. Relatamos o caso de uma paciente de 72 anos que teve poliomielite quando criança, desenvolveu escoliose de torção e síndrome pós-pólio e tinha exacerbações de asma periódicas, mas infrequentes. Após realizar empilhamento de ar por 3 anos, a paciente subitamente desenvolveu pneumotórax, mostrando que essa técnica deve ser utilizada com cuidado ou não ser utilizada por pacientes com patologia pulmonar conhecida

Publication types

  • Case Reports

MeSH terms

  • Aged
  • Barotrauma / etiology*
  • Female
  • Humans
  • Insufflation / adverse effects*
  • Lung / pathology
  • Lung Volume Measurements / methods
  • Pneumothorax / etiology*
  • Positive-Pressure Respiration / methods